Presidente brasileira não autorizou participação de
venezuelano em encontro bilateral com governante da Guiana
por Eliane Oliveira / Evandro Éboli
17/07/2015 16:23 / Atualizado 17/07/2015 18:27
BRASÍLIA — Irritado com o tratamento dispensado pela presidente
Dilma Rousseff ao colega da Guiana, David Granger, o presidente da Venezuela,
Nicolás Maduro, saiu mais cedo da reunião de cúpula de chefes de Estado do
Mercosul. A delegação venezuelana abandonou o almoço que seria oferecido pela
anfitriã, nesta sexta-feira, após ouvir as declarações de Granger a respeito do
que ele chamou de provocações de Caracas, que disputa com o país caribenho uma
área fronteiriça denominada Esequibo.
Dilma e Maduro: sem almoço - WENDERSON ARAUJO / AFP
Tudo começou quando Dilma recebia David Granger em um
encontro bilateral, momentos antes da reunião de cúpula. Maduro chegou mais
cedo e tentou participar da conversa. A presidente brasileira, porém, não
autorizou sua entrada.
Durante o encontro entre Dilma e Granger, o presidente da
Guiana pediu apoio do Brasil para mediar uma solução pacífica. Dilma aceitou.
Mais tarde, enquanto o venezuelano evitou mencionar o assunto no discurso que
fez na reunião de cúpula, Granger, que falou depois do venezuelano, fez questão
de citar o conflito.
— O mundo inteiro já reconhece nossas fronteiras. A Guiana
foi obstruída dentro do desenvolvimento de seu próprio território. Nossos
vizinhos expulsaram uma de nossas embarcações petroleiras e nossa economia tem
sido paralisada. Já temos provocações incansáveis há muitos anos — disse o
presidente da Guiana.
Esequibo é uma zona marítima onde a americana Exxon Mobil
descobriu uma importante reserva de petróleo. A expectativa é que Maduro, que
participará da reunião de cúpula de presidentes do Mercosul, também converse
sobre o tema com Dilma.
Estima-se que o projeto de exploração da Exxon ocorrerá em
uma área, terrestre e marítima, de 159.500 quilômetros quadrados. A soberania
do lugar é reclamada por Guiana e Venezuela. A fronteira entre os dois países
foi delimitada no fim do século XIX.
2005 La
Guayana Esequiba – Zona en Reclamación. Instituto Geográfico Simón Bolívar Primera Edición
Nota del
editor del blog:
Al referenciarse a la República Cooperativa de
Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500Km2, de territorios ubicados al
oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en
Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.
Territorios estos sobre los cuales el Gobierno
Venezolano en representación de la Nación venezolana se reservo sus derechos
sobre los territorios de la Guayana Esequiba en su nota del 26 de mayo de 1966
al reconocerse al nuevo Estado de Guyana:
“...por lo tanto, Venezuela reconoce como
territorio del nuevo Estado, el que se sitúa al este de la margen derecha del
río Esequibo y reitera ante la comunidad internacional, que se reserva
expresamente sus derechos de soberanía territorial sobre la zona que se
encuentra en la margen izquierda del precitado río; en consecuencia, el territorio
de la Guayana Esequiba sobre el cual Venezuela se reserva expresamente sus
derechos soberanos, limita al Este con el nuevo Estado de Guyana, a través de
la línea del río Esequibo, tomando éste desde su nacimiento hasta su
desembocadura en el Océano Atlántico...”
LA
GUAYANA ESEQUIBA
http://laguayanaesequiba.blogspot.com/2008/01/la-guayana-esequiba.html
Terminología sobre cómo referenciar la
Zona en Reclamación-Guayana Esequiba.
Mapa que señala el
Espacio de Soberanía Marítima Venezolana que se reserva, como Mar Territorial mediante el Decreto Presidencial No 1152 del 09
de Julio de 1968
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