jueves, 30 de abril de 2009

Desalojo de área indígena de Brasil podría enfrentar resistencia

Tomado de:
http://www.milenio.com/node/206133

El máximo tribunal de justicia decidió en marzo que el territorio Raposa Serra do Sol, con una extensión de 1,7 millones de hectáreas en la frontera con Venezuela y Guyana, pertenece a los 18.000 indígenas que la habitan y ordenó la expulsión de los agricultores que se instalaron para producir arroz.



Mar, 28/04/2009 - 10:30


Brasilia.- Autoridades brasileñas confían en que 14 familias de arroceros desalojarán pacíficamente un territorio en el remoto norte amazónico del país, luego de que la justicia la reconoció como área indígena, pero uno de los productores advirtió que permanecerá en el área.



El máximo tribunal de justicia decidió en marzo que el territorio Raposa Serra do Sol, con una extensión de 1,7 millones de hectáreas en la frontera con Venezuela y Guyana, pertenece a los 18.000 indígenas que la habitan y ordenó la expulsión de los agricultores que se instalaron para producir arroz.


El Supremo Tribunal Federal (STF, corte suprema) fijó como plazo el 30 de abril para la salida de los arroceros y las autoridades aseguraron que no habrá dificultades en acatar la orden.


"Desde que salió el fallo judicial comenzó la retirada (de los arroceros) y se ha hecho de forma pacífica, esperamos que continúe así", explicó José Negreiros, portavoz de la policía federal en el estado norteño de Roraima.


No obstante, un dirigente de los arroceros, Paulo César Quarteiro, aseguró que no hay posibilidad alguna de que abandone sus dos haciendas en Raposa Serra do Sol.


"No tengo cómo salir, es humanamente imposible salir en el plazo que nos están dando, tengo todo allí", declaró el agricultor a la AP en una consulta telefónica desde su propiedad.


Aseguró que hasta ahora no ha recibido ninguna orden judicial para salir de la hacienda, y solo ha sabido del plazo por lo que lee en la prensa o ve en la televisión.


"Lo único que tenemos es la amenaza de la policía federal, pero no hay soluciones. El gobierno gasta una fortuna en fuerza policial, viene armada hasta los dientes, con helicópteros militares, pero no nos ofrecen un lugar donde las personas puedan vivir decentemente el resto de sus vidas", se quejó.


No obstante, el gobierno del estado de Roraima informó en un comunicado que el jueves de la semana pasada se reunió con representantes de las 14 familias de arroceros y llegaron al acuerdo de alquilar una hacienda para asentar las familias en forma temporal.


"El alquiler de esa hacienda es una alternativa viable y urgente ya que los días están contados", expresó el gobernador de Roraima, José de Anchieta, citado por el comunicado oficial.


Agregó que el Instituto de Tierras del estado prepararía las condiciones para que las familias sean trasladadas dos meses después a la zona de Vila Vilhena, donde serán asentadas en forma permanente.


Quarteiro rechazó la propuesta, y aseguró que ninguno de los territorios reúne las condiciones para albergar a los arroceros y mantener su producción.


"Lo que el gobierno está haciendo es sacar a la gente por la fuerza sin indemnizarla, los están mandando a la calle a vivir debajo de un puente", aseguró Quarteiro.


El territorio Raposa Serra do Sol fue demarcado por el gobierno en 2005 como área exclusivamente indígena y ordenó la salida de los agricultores, que habían resistido la orden de salida con una serie de acciones judiciales.


La última acción legal fue ante el STF, que resolvió en favor de la permanencia de los indígenas en todo el territorio de forma continua, sin la presencia de los agricultores.


La disputa por la tierra ha generado violencia a lo largo de los años, y los indígenas aseguran que más de 20 miembros de su comunidad han muerto en la disputa con los agricultores.
Notimex


Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.
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Líder Indigena dice que el ejercito deberá pedir permiso para entrar en la Reserva Raposa do Sol




Tomado de:
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2009/04/29/Brasil/Lider_indigena_diz_que_Exercito_d.shtml

Agência Brasil
Quarta-feira, 29/04/2009 - 07:28

Boa Vista - As terras indígenas são de propriedade da União, com usufruto dos índios. Não há qualquer impedimento legal para que as Forças Armadas atuem em seus limites. Esse aspecto foi enfatizado com insistência pela Advocacia-Geral da União (AGU) e por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento que selou a demarcação em faixa contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A principal liderança indígena do estado, no entanto, acredita que o Exército precisa comunicar previamente as comunidades antes de fazer qualquer operação na área, de 1,7 milhãode hectares.

“Nós estamos na nossa casa. Então, por que não podem pedir licença para nós? Se eu for falar com um coronel num quartel, desde a entrada eu serei investigado. Dizer que entra a hora que quiser é sacanagem e falta de respeito. Tem que avisar e informar as comunidades”, comparou o coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza. “Se o Exército, a polícia ou qualquer organização for trabalhar nas áreas indígenas, tem que comunicar às pessoas para elas ficarem sabendo o que está acontecendo. Não é nada demais comunicar aos tuxauas [caciques] o que vai fazer na Raposa Serra do Sol ”, acrescentou.

O argumento de que terras indígenas em áreas de fronteira comprometem a segurança nacional foi usado recorrentemente pelos setores contrários à demarcação contínua da Raposa Serra do Sol.

Outro ponto de discórdia dos índios em relação à decisão do STF foi a poribição da cobrança de pedágio para o acesso de brancos à terra indígena. Os índios queriam fazer exploração turística no Lago Caracaranã, a 166 quilômetros de Boa Vista, que conta com uma praia de água doce e cristalina e é considerada um dos pontos mais belos do estado. A idéia seria permitir a visitação dos brancos ao local mediante cobrança de taxas, que seriam revertidas para a comunidade.

“Se não for possível explorar assim, vamos fechar e deixar o lago só para uso dos índios mesmo. Não vamos abrir para os brancos sem receber nada”, disse Dionito.
Em relação às organizações não-governamentais nacionais e estrangeiras que trabalham com as comunidades, o líder indígena garantiu que passarão por um controle rigoroso. “Para comparecer lá [na Raposa Serra do Sol], a ONG vai ter que ser reconhecida na Funai [Fundação Nacional do Índio], na Polícia Federal, e as comunidades conhecerem o seu trabalho. Vai haver uma autorização com respeito aos povos indígenas. Se o objetivo da ONG for dividir os povos, não vai entrar lá”.

Na Raposa Serra do Sol vivem aproximadamente 18 mil índios das etnias Macuxi, Wapichana, Patamona, Ingaricó e Taurepang. As duas principais organizações indígenas da região são o CIR e a Sociedade dos Índios Unidos em Defesa de Roraima (Sodiu-RR), que frequentemente têm opiniões conflitantes. A Agência Brasil procurou pelos dirigentes da Sodiu-RR, mas não conseguiu localizá-los. Na sede da associação, em Boa Vista, a informação foi de que estavam dentro da reserva, envolvidos em uma eleição da entidade.


Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.

Índios querem desenvolver Raposa com ajuda de governos e do MST




Tomado de:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/04/29/indios+querem+desenvolver+raposa+com+ajuda+de+governos+e+do+mst++5826958.html

29/04/2009 - 08:12 - Agência Brasil


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BOA VISTA- O tão sonhado direito dos índios ao uso exclusivo da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, de 1,7 milhão de hectares, foi confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, as comunidades da região terão pela frente o desafio de buscar alternativas de produção e renda que garantam bem-estar social. A intenção das lideranças é fomentar a produção agrícola de subsistência com apoio dos governos federal, estadual e de entidades parceiras, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST).



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“Duas pessoas do MST do Rio Grande do Sul vieram a Roraima para nos dizer se seria possível produzir arroz orgânico. Identificaram uma área de serras bem adequada, próximo da fronteira com a Guiana e ficaram de conseguir um técnico para nos ajudar no trabalho”, contou o coordenador- geral do Conselho Indígena de Roraima, Dionito José de Souza. Ele também espera firmar parcerias com órgãos oficiais de assistência técnica agrícola.



Segundo o líder indígena, a principal mudança na vida das comunidades, após a saída de seis grandes produtores de arroz e famílias de agricultores brancos da reserva, será a maior liberdade para definir suas ações. “Vamos escolher locais para criar gado, peixe, plantar arroz, feijão, mandioca, milho, que já plantamos só para consumo próprio, e fazer reflorestamento. Vamos viver como somos e não como os outros mandam”, disse Dionito.



Os planos são ambiciosos, mas, nas prática, as principais lideranças indígenas da Raposa não falam a mesma língua na hora de definir prioridades. A Sociedade dos Índios Unidos em Defesa De Roraima ( Sodiu-RR) freqüentemente se opõe ao CIR. A Sodiu-RR defendia, inclusive, a permanência dos arrozeiros na reserva. As comunidades ligadas a ela são evangélicas e as ligadas ao CIR, católicas.
A Agência Brasil procurou pelos dirigentes da Sodiu-RR, na sede da associação em Boa Vista, mas foi informada de que eles estavam em uma comunidade dentro da reserva, envolvidos com um processo de eleição de nova diretoria. Não foi possível contactá-los.
No CIR, o discurso é de que será possível a vida em coletividade, apesar das divergências. No fim de maio, será realizada uma assembléia-geral de todas as comunidades da Raposa para a definição de ações a serem implementadas na área. Aproximadamente 18 mil índios das etnias Macuxi, Wapichana, Patamona, Ingaricó e Taurepanga vivem em mais de 100 comunidades na região.
“Raposa Serra do Sol é área coletiva. Não vai ficar um pedaço para cada associação. A Sodiu-RR não quis defender a terra como nossa, então não pode querer ficar com área só para ela”, argumentou Dionito.
Um ponto de conflito entre as associações é a destinação que será dada ao Lago Caracaranã, a 166 quilômetros de Boa Vista, que conta com uma praia de água doce e cristalina e é considerada um dos pontos turísticos mais belos do Estado.
O dirigente do CIR disse não ter se incomodado com a ordem do produtor de arroz Paulo César Quartiero para destruir a sede e galpões da fazenda que ocupava ilegalmente na reserva. “A gente não precisava daquela casa. Se pudessem levar até os rastros dele [Quartiero], eu ficaria satisfeito. Quero nossa terra desintrusada (sic) de terrorista como ele”, afirmou Dionito.

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Leia mais sobre: Raposa Serra do Sol

Nota del Editor del blog
: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.

Arroceros brasileños divididos sobre su salida de reserva indígena Raposa Serra do Sol


Tomado de:
http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=77343&Itemid=1

Miércoles, 29 de abril de 2009

29 de abril de 2009, 07:46Brasilia, 29 abr (PL) Arroceros brasileños están hoy divididos sobre salir pacíficamente o resistir la decisión del Supremo Tribunal Federal (STF) que les concedió de plazo hasta mañana para abonadar la reserva indígena Raposa Serra do Sol. El 19 de marzo pasado, el STF confirmó por 10 votos contra uno mantener la demarcación de 1,7 millones de hectáreas para uso exclusivo de las comunidades aborígenes que la habitan en el estado de Roraima y por ende marcó la salida de los arroceros que ocuparon parte de esos terrenos desde hace varias décadas.



Está no sería la primera vez que los arroceros resisten su abandono del lugar, pues ya en el pasado se produjeron enfrentamientos con la Policía Federal cuando esta cumplía una orden de un tribunal local, fallo que fue recurrido al STF.



Por ello, algunos de los ocupantes ilegales que desean incumplir la decisión del Tribunal señalan que no sería la primera que son arrestados y otros desean que de manera pacífica les permitan recoger la cosecha, ya que algunos dicen tener plantadas hasta 400 mil hectáreas de la gramínea.



Reportes procedentes de ese sitio refieren que unos 300 agentes de la Policía Federal están listos para hacer cumplir la ley, mientras los arroceros permanecen indecisos sobre resistir o salir pacíficamente.



Lo que si ya acordaron es buscar la Justicia Federal para obtener mayores indemnizaciones por la pérdida que significará no poder realizar las cosechas de este año, así como su rechazo a los asentamientos rurales cerca de Buena Vista, capital de Roraima, adonde serán trasladados.



Pero no sólo los arroceros están descontentos, el coordinador general del Consejo Indígena de Roraima, Dionito José de Souza, aseveró a la prensa que la Policía Federal no puede entrar a la reserva sin comunicación previa a las autoridades de las comunidades aborígenes que la habitan.



Lo anterior va contra el mismo fallo del STF en el que además de garantizarle el usufructo exclusivo de ese territorio, conmina a los indígenas a no impedir la actuación de las Fuerzas Armadas brasileñas en esa zona, pues estas tierras pertenecen a la Unión.



"Nosotros estamos en nuestra casa. Entonces, ¿por qué no nos pueden pedir permiso? Si yo voy a hablar con un coronel en un cuartel, desde la entrada seré investigado. Tienen que avisar e informar a las comunidades", subrayó de Souza en relación a una posible intervención de los agentes federales para sacar a quien se resista.



En la reserva indígena de Raposa Serra do Sol viven aproximadamente 18 mil aborígenes de las etnias Macuxi, Wapichana, Patamona, Ingaricó e Taurepang, mientras las dos principales organizaciones de esas comunidades son el Consejo Indígena de Roraima y la Sociedad de los Indios Unidos en Defensa de Roraima.
rl/ale


Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.

miércoles, 29 de abril de 2009

Publican mapa inédito de la Amazonía


Tomado de:
http://www.ivic.ve/bitacora/?mod=articulo.php&id=1137


Las áreas protegidas y los territorios indígenas ocupan una superficie de 3.204.248 km²

Es único porque es el primer documento cartográfico que muestra y vincula los aspectos sociales y ambientales de la Amazonía, en particular, los territorios indígenas reconocidos oficialmente y las áreas naturales protegidas por los diferentes países que hacen vida en la región y de los cuales se levantó toda la información: Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Guiana Francesa, Perú y Venezuela.


La iniciativa pertenece a la Red Amazónica de Información Socioambiental Georreferenciada (RAISG), conformada por organizaciones no gubernamentales (ONGs) y actores gubernamentales y de la sociedad civil, entre los cuales figura la Unidad de Información Geográfica (ecoSIG) del Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas (IVIC) en calidad de coordinador nacional.


La Amazonía considerada en el mapa es la sumatoria de los límites políticos de las regiones amazónicas de cada país, equivalentes a 7,8 millones de km² aproximadamente, 7 estados nacionales, 33 millones de personas y 370 pueblos indígenas, que agrupan a 1,6 millones de habitantes de 24 etnias distribuidas en 2.200 territorios. No se incluye el estatus de Guyana ni Surinam por ausencia de información.

Los territorios indígenas oficialmente reconocidos ocupan una extensión de 1.970.699 km², de los cuales 17,5% están superpuestos por áreas naturales protegidas. Éstas, por su parte, abarcan 1.630.485 km², donde 345.263 km² están superpuestos con territorios indígenas. La superposición de áreas naturales protegidas y territorios indígenas pone en evidencia la existencia de conflictos socioambientales que pueden afectar la estabilidad ambiental de la Amazonía, debido al uso directo e indirecto de ecosistemas considerados por los Estados como prioritarios a nivel de conservación.

En físico, el mapa tiene unas dimensiones de 100 x 70 centímetros y está impreso por el anverso y el reverso del papel. Se elaboró en español y portugués (pronto estará disponible en inglés y francés), su escala es de 1:5.000.000 y a partir de este viernes 3 de abril estará disponible la versión digital en las páginas web de la RAISG (http://raisg.socioambiental.org/) y de sus miembros; en el caso venezolano podrá ser descargado en el portal de ecoSIG (http://ecosig.ivic.ve/).

Una mirada hacia adentro
La Amazonía venezolana se extiende por los estados Amazonas, Bolívar y Delta Amacuro y ocupa 477.106 km² (49,53% del país), de los cuales 171.145 km² corresponden a áreas protegidas y 305.961 km² a territorios indígenas. De este total, 152.488 km² (31,96%) están superpuestos entre sí y 324.618 (68,03%) km² no lo están.

Es una zona poco poblada (menos del 5%) y aunque se estima en 1,2% la tasa de deforestación anual a nivel nacional, en la Amazonía se estima en 20% de ese total, siendo las causas principales la extracción de madera, la minería y producción hidroeléctrica, las quemas y actividades agrícolas, la presión poblacional, el turismo, la explotación comercial de productos naturales y el cambio climático.

El mapa es una herramienta dinámica que se actualizará y nutrirá periódicamente a través de sistemas de información geográfica, los cuales resultan “muy útiles para la planificación, gestión y prospección del espacio geográfico, ya que son herramientas de gestión de bases de datos georreferenciadas (es decir, datos con expresión espacial) con las cuales podemos medir, en el futuro cercano, cómo ha sido la dinámica de ocupación del hombre dentro de la Amazonía” explicó Sergio Zambrano, coordinador de ecoSIG del IVIC.

“Es importante que el mapa se conozca. La RAISG busca compartir datos ecológicos y sociales, con énfasis en la parte indígena por ser el grupo poblacional con mayor peso en la Amazonía. La visión amplia permite un manejo de conjunto y la idea es generar discusión entre lo que está en el mapa y la realidad. El mapa no es la verdad, es la fracción de la verdad que se conoce hasta hoy” informó Tina Oliveira, bióloga de ecoSIG.

La información sobre las áreas naturales protegidas en Venezuela ya existía, pues había sido levantada por ecoSIG en el transcurso de sus proyectos de investigación, mientras que los datos sobre territorios indígenas fueron extraídos del Mapa de Salud Indígena, publicado en el año 2007 por el Ministerio del Poder Popular para la Salud. Sin embargo, es importante acotar que el mapa no es una publicación oficial generada desde los países, son cálculos propios efectuados por las instituciones miembros de la RAISG; en el reverso del mapa se especifican cada una de las fuentes consultadas para la búsqueda de la información.


Más adelante, se incorporarán imágenes de satélites para realizar estudios de deforestación. Para ello, el equipo de eco SIG viajará a Brasil donde recibirá entrenamiento en el manejo de herramientas de interpretación de imágenes satelitales. Éstas “requieren mucho tiempo para procesarlas e interpretarlas, será un curso de evaluación rápida para generar datos. La idea es capacitarnos para capacitar a otros” dijo Zambrano.

Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.


Po favor observar los territorios conocidos como la Guayana

Guyana Bloquea el puente sobre el río Tucutu

http://www.raisg.socioambiental.org/node/147

Guiana bloqueia nova ponte na fronteira e quer presidentes na reabertura.



A precipitação do governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), em inaugurar a ponte que liga seu Estado à Guiana acabou provocando um pequeno incidente diplomático com o país vizinho, que proibiu a passagem de carros sobre a obra já concluída.

O problema começou no último domingo. Sem a presença de autoridades guianenses, a ponte, de 230 metros, foi aberta com uma cerimônia oficial, realizada em Bonfim (125 km de Boa Vista) pelo governo de Roraima.

Surpreendido com a notícia, o governo do presidente Bharrat Jagdeo só está permitindo a passagem de pedestres e motocicletas. Segundo o jornal "Folha de Boa Vista", o bloqueio, na cidade fronteiriça de Lethem, está sendo feito por tambores e caminhões atravessados.O impasse provocou uma entrevista coletiva da chanceler Carolyn Rodrigues-Birkett. Ela disse que a ponte sobre o rio Tacutu não pode ser aberta antes da conclusão de negociações com o Brasil sobre o funcionamento do serviço imigratório.

O governo da Guiana quer que a ponte, cujas obras já foram concluídas, seja inaugurada pelos dois presidentes, mas não há data prevista.

Segundo fontes diplomáticas, o Itamaraty está negociando com o governo guianense uma abertura provisória da ponte, cuja construção foi iniciada há mais de dez anos. A região fronteiriça da Guiana tem uma crescente população brasileira, que se dedica principalmente à mineração.A reportagem da Folha tentou contatar o governador Anchieta Júnior ontem, mas ele não foi localizado.

Folha de São Paulo, 29/04/2009
FABIANO MAISONNAVE

de Caracas


Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.

martes, 28 de abril de 2009

La Canciller de Guyana señala que el puente sobre el río Tucutu no se ha abierto

Takutu bridge not open, foreign minister says
By Stabroek staff April 28, 2009 in Local News

– local cops sending traffic back

Minister of Foreign Affairs, Carolyn Rodrigues-Birkett said yesterday that the Takutu River bridge linking Guyana and Brazil is not open as government has not concluded such arrangements with its Brazilian neighbour.


Brazil’s Ambassador to Guyana, Arthur Meyer said his government was unaware of the informal opening, but he has since been instructed to consult the Guyana government about the possibility of opening the bridge on a provisional basis.

Reports from Region Nine were that local law enforcement officials have been stationed on the Guyana side and traffic across the structure has been halted. On Sunday, after contractors officially handed over the structure to the Brazilian State of Roraima, the state’s government made a decision to allow the movement of vehicular traffic and pedestrians across it. However, the move was neither expected nor supported by local authorities


Speaking at a press conference yesterday, Rodrigues-Birkett said consultations are still ongoing to finalise a date for the opening of the bridge, emphasizing that the bridge is not yet accessible from the Guyana side of the border.

Rodrigues-Birkett hesitated to call the premature move by Brazilian authorities a diplomatic infraction, but she said that Guyana was scheduled to meet a ministerial team from Brazil, “in about fifteen minutes time… which was planned long before this incident unfolded”.

Reading from a prepared statement, the minister said that discussions at the bi-lateral level had materialized to the point where Brazilian authorities contacted the Foreign Affairs Ministry last Friday to report that its Civil Office was taking steps in order to allow the provisional settlement of pedestrian and vehicular traffic on the bridge.

“The embassy further advised that as soon as this matter is resolved the ministry will be duly informed in order for the necessary measures to be taken at the consular and immigration sectors in Lethem,” the minister said.


Rodrigues-Birkett was adamant that no date had been set for the opening of the bridge to traffic and/or the inauguration, adding that “the situation remains the same at this time”.

She said further that on Friday last a road transport agreement was signed with Brazil, which addresses issue of licensing and vehicle insurance among other things. Additionally, she said that the multi-purpose building at Lethem is fully operational.

Meanwhile, Meyer told Stabroek News yesterday that the move to open the bridge was likely triggered by the decree in Brazil to declare Bon Fim an official port of entry. He said Govenor of the State of Roraima Jose de Anachicta Junior acted solely when he declared the bridge open on Sunday.

Meyer said that there was no official reaction in Brazil on Sunday’s opening of the bridge as, “the Governor has a wide margin of autonomy… and within the scope of the territory he can act with considerable leeway”, in keeping with federal laws.

“Any person who wants to travel over the bridge from Guyana into Brazil may do that because the authorities there are already prepared to process the papers… but this is not yet possible the other way around because the Guyanese authorities still have some measures to take,” Meyer said.


Meantime, Chairman of Region Nine Clarindo Lucas said that the police are “monitoring the situation”. He told this newspaper yesterday that “things practically remain the same” and the police ranks are taking instructions from the Commissioner of Police. He said that he had encouraged the police to be polite and professional in executing their duties.

Lucas also said that on Saturday, he had met a delegation from the Roraima State government, who came to discuss the Brazilian authorities’ planned ceremony.


He said there was no previous communication between the Brazilian authorities and local authorities, including the regional administration, regarding the opening of the bridge.

Lucas revealed that the team members had said that they were celebrating the declaration of Bon Fim as an official port of entry, the official handing over of the bridge by the contractors to the state authorities and the opening of the Bon Fim Customs building. He said it was agreed that Guyanese officials would not participate and whoever attended the ceremony would not be there in an official capacity. He declared that he was “surprised” that there was “such a grand opening” of the Bridge, where the Golden Arrowhead was hoisted without being sanctioned. He also asserted that work is “doubling up” at Lethem to get the infrastructure ready for the formal opening of the bridge.

Meantime, Lethem businessman Alfred Ramsaran said that the police at Lethem and the army have “taken command of the Takutu Bridge to prevent the movement of vehicular traffic across the border and the pontoon service at the river had to be restored to facilitate the crossing of vehicles.” He said that the Brazilian side of the bridge is opened but when drivers reach to the Guyana side they are directed to return and use the pontoon. He stated that it was a quiet day in Lethem with hardly any traffic from Brazil.

The businessman told Stabroek News that Brazilian authorities in Bon Fim have said that the unofficial opening of the bridge, is to gradually put systems in place and sensitize the public about what to expect when it is officially opened and to ensure a smooth transition when that happens. He said that the Customs head in Bon Fim said the intention was to operate, see how things will work, make adjustments, and understand the system.

According to Ramsaran, the regional chairman had said recently that the local Customs building would be ready in two weeks’ time and the keys handed over but this has not yet happened. He said residents are hoping that the authorities put systems in place quickly “so that the bridge could be used to make things easy and comfortable for everyone since the bridge is ready to go.”


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lunes, 27 de abril de 2009

Abierto el tráfico sobre el puente del río Tucutu


Takutu bridge opens to traffic
Tomado de:
http://www.stabroeknews.com/2009/news/local/04/27/takutu-bridge-opens-to-traffic-2/

By Stabroek staff April 27, 2009 in Local News

The long-awaited Takutu Bridge was opened to traffic yesterday in a historic decision that saw vehicles for the first time moving overland between Guyana and Brazil. It is expected that the official commissioning of the bridge will follow shortly.


Meantime, in another significant move, the Brazilian town of Bon Fim has been declared an official port of entry by authorities there, with all the facilities in place and Guyanese businesses with the correct documentation can finally export goods to the Portuguese-speaking country through the town. However, in Lethem the multi-purpose building for use by immigration and customs is not yet ready, Vice-President of the Rupununi Chamber of Com-merce and Industry (RCCI), Alfred Ramsaran said.


Contractors yesterday officially handed over the Takutu Bridge to the Brazilian state of Roraima and the state’s government took the decision to allow the movement of vehicular traffic and pedestrians across the structure. The

Bridge had been completed recently but vehicles and people had not been allowed to cross on it. It is not clear what arrangements are in place on the Guyana side as regards this new development but previously Brazil-registered vehicles had been allowed into Lethem


Yesterday’s ceremony was not attended by Region Nine (Upper Takutu/Upper Esse-quibo) officials reportedly because they were not “authorized”. However, representatives of the RCCI were present.

“Over two thousand people from Brazil and Guyana gathered on the Takutu Bridge to witness the granting of free access and the use of the Takutu Bridge between Guyana and Brazil”, Ramsaran said in a statement to the media.


The informal opening of the Bridge saw Governor of Roraima State, Jose de Anachicta Junior and other Brazilian representatives in attendance. At 11am yesterday on the Brazilian side, the Brazilian Army band played both countries’ National Anthems and prayers were said, Ramsaran disclosed. The Brazilian authorities also inaugurated their Customs and multi-purpose building in Bon Fim which will begin operations today with all the requirements in place to facilitate border trade. The bridge will be opened from 8am to 8pm daily.

According to Ramsaran, the Roraima State Governor, in his remarks said that the Bridge brings closer integration between the Guyanese and Brazilian peoples and it is hoped that with the official inauguration of the structure, both countries will agree to have an asphalt road linking Brazil to Georgetown for economic development which would benefit both countries. He said that the Bridge opens the way for greater development between the two countries and thanked the Brazilian military for a job well done in completing the bridge and opening the way for great development. He added that an asphalt road “to the Caribbean” will provide trade and integration with the Caribbean and further afield for the export of Brazilian products. The Governor said that the Bridge will be opened from 8am to 8pm daily.

At yesterday’s ceremony too, Brazilian Senator Remido recalled that the idea to construct a bridge was floated in the early nineties when the Brazilian company, Paranapanema constructed the road from Annai to Kurupukari. He further said that many persons in the Rupununi do not have passports and this may pose a difficulty for those wanting to visit the state’s capital, Boa Vista. He called on the authorities to closely examine the possibilities of allowing persons to use identification cards to travel between both borders.

Meantime, in a decision, last Friday the Brazilian authorities signed an order declaring Bon Fim an official port of entry and Ramsaran recalled that for years there had only been one-way traffic between the two countries with Brazilian goods entering Guyana but local businesses unable to export local products to Brazil through Bon Fim. He declared that for decades the people of Region Nine and the Lethem business community questioned this but noted that that community was not a legally declared port of entry or exit.
In this light, the business Chamber Vice-President pointed out that at Lethem the Customs and other authorities are not ready for this move though he noted that “the administration will be meeting soon to regularize the position to accommodate the traffic from Brazil”. The multi-purpose building at Lethem is still being prepared for use and it is hoped that the authorities concerned will be putting systems in place as soon as possible to accommodate this new development, he said.


Earlier this month, Regional Chairman Lucas had told this newspaper that infrastructural work was ongoing in the light of the impending opening of the Bridge. The chairman had said that the work being done included making the Customs section “more advanced” and efforts were being made to ensure that the buildings are properly equipped with phone lines, telephones and electricity and other necessities. He had said that the work was expected to be completed in a short time and after that it would be up to the relevant authorities of both Guyana and Brazil to decide on a date for the bridge to be officially opened.The opening of the bridge has been some time coming with several previous proposed dates for its opening being postponed.


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Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.


Con esta apertura del puente sobre el río Tucutu se cumplieron los sueños de los geopolíticos brasileños especialmente del General Golbery Do Couto E Silva, sobre los legítimos derechos históricos jurídicos y sociales por los territorios ubicados al oeste del río Esequibo, nunca se imagino este general que la izquierda que canto combatió le favorecía en sus designios geopolíticos.

Golbery Do Couto E Silva, señala en “Las Categorías geopolíticas fundamentales y la realidad brasileña”:

1º. Articular firmemente la base ecuménica de nuestra proyección continental, vinculando el Nordeste y el Su al núcleo central del país; garantizar, al mismo, la inviolabilidad de la vasta extensión despoblada del interior mediante obstrucción eficaz de las posibles vías de penetración.


2º impulsar el avance hacia el Noroeste de la corriente colonizadora, partiendo de la plataforma central, en modo de integrar la península centro-oeste, al conjunto ecuménico brasileño (para lo cual se combinaran el proceso de la mancha e aceite preconizado por Lyautey y el de los núcleos avanzados actuando como puntos de condensación);

3º inundar de civilización la hileia amazónica, al cubierto de los nudos fronterizos, partiendo de una base avanzada constituida en el cetro-oeste en una acción coordinada con la progresión este-oeste, de acuerdo con el eje del gran río.

domingo, 26 de abril de 2009

La construcción del territorio intercomunal en San Martín de Turumbang






Tomado de: Ponencia: I Seminario Territorio y Frontera: El Esequibo Hoy

La construcción del territorio intercomunal en San Martín de Turumbang”



Antropóloga. Raquel Martens


Definir el territorio Akawaio es tarea difícil, para un primer acercamiento es necesario analizar las primeras referencias históricas del contacto con colonos europeos en costas del atlántico hasta sus entradas en los ríos Cuyuni, Venamo y Esequibo, así como las referencias que relatan los intercambios comerciales entre diversos grupos de filiación Caribe en competencia con los Arawakos, también en el Esequibo y oriente de Venezuela.


El territorio akawaio en la actualidad no repara en fronteras concebidas desde la óptica occidental, las referencias de su etnogénesis pueden referirse a espacios situados en la zona costera continental de la actual Guyana hasta los bosques del Esequibo, en donde se refugiaron ante el avance de los colonos europeos (primero holandeses y después británicos), que introdujeron población africana en calidad de esclavos, y más tarde a hindúes que se dedicaron a las labores agrícolas. El antropólogo Cousins (1991) señala una referencia de Keymis en 1596 sobre los “Wocowaios” en el río “Chipanama” (Sipanama). En el siglo XIX, Codazzi los ubica entre los ríos Sibaroni y Putabo. A los Akawaios o “guaica” se les ubicaba hacia el noroeste del Esequibo. El pastor Brett describe en su visita a la misión del río Pomeroon (en 1839) a los grupos indígenas de esa área de influencia (los Wacowois, Caribes, Arawaks y Waraus), y señala que los Soerikongs, son el resultado de alianzas de emparejamineto entre Arekunas y Wacowois.



En cambio, la antropóloga Butt Colson señala que el término “Ingariko”, a los que supuestamente Im Thurn, señala como gente hibrida cuyo espacio se encontraba en el borde del territorio Arekuna y Makushi, es un apodo “ecológico” que significa “gente de montaña” (Kapon) y que los Makushi adjudicaban a los Patamona y a los Akawaios, aunque para Cousins podrían tener elementos étnicos. De todos modos, en nuestra apreciación los Akawaios se autodefinen con dicho nombre en presencia de extraños, dejando la palabra Kapon y pemón como término que significa “gente”.


No obstante, este proceso en el que se construía la alteridad ante diversos actores (indígenas y no indígenas) en términos de inclusión y exclusión, está remarcado por una serie de acontecimientos que en el siglo XX, tuvo su punto álgido en el movimiento del Rupununi y Mazaruni entre 1967-1969, reparando en ello no sólo un significado geopolítico entre dos visiones encontradas de territorialidades, sino el interés de autonomía indígena que en los Akawaios se readecua a nuevas estrategias de poder y oportunidades en la negociación de su identidad en espacios signados por los intereses económicos que genera la minería aurífera de aluvión. Un ejemplo de este proceso de negociación y construcción de un espacio intercomunal entre una pluriculturalidad de actores lo constituye el pueblo Akawaio denominado San Martín de Turumbang y sus áreas de influencia por los ríos Venamo y Cuyuní, en donde se adscriben otras comunidades akawaias como Patawaiparu.


Descripción geográfica de San Martín de Turumbang


San Martín de Turumbang, está ubicada cerca de la Isla de Anacoco, en la zona boscosa de Imataca, punto intermedio y casi equidistante entre la región del río Barima al norte y la región del Mazaruni al sur, al otro lado de los espacios esequibanos en reclamación, en la ribera occidental del río Cuyuni.


Para llegar a San Martín de Turumbang se toma la carretera nacional Troncal 10 que conduce a las poblaciones de Tumeremo y El Dorado, desviándose a la izquierda cuando se llega al puesto de seguridad de Casa Blanca, antes de llegar a esta última población. En su recorrido de tres horas por una carretera semiasfaltada, cubierta de bosque tropical intervenido, se encuentran poblaciones no indígenas de pequeños agricultores procedentes del Estado Bolívar y de países como Colombia, en donde se pueden apreciar cultivos de lechosa, piña, maíz y actividades ganaderas extensivas en fundos ganaderos cercados.


Asimismo, se reconoce una actividad forestal no tradicional de empresas del Estado, y otra realizada por los propios indígenas, cuya madera es utilizada para la construcción de viviendas, pero también para la venta, desconociéndose la cantidad y volumen de madera obtenida por los Akawaios.


Además de la actividad forestal, la minería ha cobrado un especial interés y se ha incrementado por las concesiones otorgadas por el Estado a diversas empresas, que desde la década de los 70 han permanecido en la zona y recientemente también se otorgan concesiones a cooperativas. Esta minería permisada, sobre todo la que se efectúa en el río Cuyuni como minería de aluvión para extraer material aurífero, hoy se ejerce por pequeños mineros procedentes de Ciudad Bolívar y de poblaciones cercanas como El Palmar, también por un sector de la población indígena de San Martín de Turumbang, perfilándose como una actividad que ha incentivado los intercambios comerciales entre indígenas Akawaios y mineros, en sitios específicos del puerto del pueblo, originando conflictos asociados a la actividad minera, como es la presencia de redes de contrabando.


Por un lado, algunos indígenas Akawaios ven en la minería una actividad lucrativa que genera empleos indirectos en el sector servicios que ya en el pueblo se nota por la cantidad de negocios en donde se venden víveres y vestidos, por otro lado, la minería segrega los espacios entre indígenas y no indígenas, siendo las minas situadas a dos horas del pueblo (Por ejemplo, Rabin Rico) o en las riberas del río Cuyuni y Venamo ocupadas por no indígenas que perciben a los Akawaios, como extranjeros que no son venezolanos. También hay que destacar la presencia de brasileños y Afrodescendientes guyaneses que controlan en los ríos los equipos y maquinarias como las balsas apostadas en sus riberas y constituyen viviendas temporales (muchas de ellas tienen plantas eléctricas y televisión por cable).


Desde el punto de vista demográfico, San Martín de Turumbang tiene más de 800 habitantes, y su área de influencia territorial incluye otras poblaciones akawaias como Patawaiparu, en el río Venamo. No obstante, en su interior se expresan serios conflictos de orden organizativo que es motivado por el control de los recursos, pero también por las diferencias socioculturales y étnicas entre la pluralidad que interactúa en este centro poblado, ha dificultado de alguna manera, la ejecución de proyectos comunitarios y la integración intercomunal.

Entre esas diferencias en términos de fronteras, tenemos:


1.- La frontera étnica entre indígenas y no indígenas, se observa en la segregación de los foráneos en una zona considerada como roja, en donde hay intercambios comerciales y prestación de servicios. En esta zona que no se encuentra en el casco del pueblo, sino en la periferia aparece como un marcador que avala la distancia entre personas consideradas (pemón) de los no pemón, extraños que van a la comunidad por razones de trabajo en las minas.


2.- La frontera cultural entre indígenas, como por ejemplo entre Akawaios - Arekunas, Akawaios-Kariñas, y Akawaios-Arawacos. La primera relación se ha sustentado desde poco tiempo después de haber culminado los movimientos de Mazuruni y Rupununi, y comparten el mismo territorio aunque con matices, pues en los Arekunas se expresa el deseo de recuperar y expresar algunos elementos culturales que en los Akawaios se han visto afectados por el proceso de transculturación.

La segunda relación, entre los Kariñas (que ocupan la zona roja), es de reciente data, pues los Kariñas provenientes desde el norte del Esequibo (Korotoko) desde 1995, han ocupado algunos espacios de San Martín de Turumbang, adscribiéndose a este centro poblado, pero manteniendo su distancia. A pesar de que los Akawaios en su acción “civilizadora”, los incorporan en la comunidad mediante la ejecución de proyectos de viviendas, los Kariñas han rechazado éstas y han preferido vivir a sus usos y costumbres, lo que implica la persistencia de su identidad como grupo indígena diferenciado.


La tercera relación entre Akawaios y Arawakos es de vieja data, entraña un conflicto por el territorio reseñados por los historiadores y antropólogos. Para los Akawaios los problemas comunales se traducen en las fallas de los servicios, mientras que para los Arawakos, procedentes también del Esequibo, y que participaron en el movimiento rebelde, el territorio en donde coexisten y su definición es de vital importancia. En la cartografía realizada por Lizarralde y otros antropólogos, el territorio Arawako ocupa la región del río Barima hasta costas del atlántico, mientras que los Akawaios la región del Mazaruni y el Venamo. Hoy en sus intersticios, el problema de la territorialidad todavía no es un conflicto resuelto a pesar de que en las primeras mensuras en septiembre de 1969 en San Martín de Turumbang, estaban incluidos los Arawakos.

3.- La frontera religiosa entre la iglesia católica y la iglesia adventista del séptimo día. Si bien, entre los indígenas se adscriben a ambas religiones, la mayoría de los Kariñas son católicos y la mayoría de los Akawaios son adventistas por la educación recibida en escuelas del Esequibo en poder de pastores protestantes. Hay sin embargo, entre los adventistas reductos de antiguos movimientos milenarios (Aleluya) que perciben un tiempo de estabilidad temporal entre ambas iglesias, pero con una fuerte visión de Apocalipsis que es incierto. Un aspecto fundamental, es la plataforma social de la iglesia adventista que no necesita de formalidades ni jerarquías rígidas para su labor misionera, asunto contrario que en la iglesia católica se obstaculiza por las subsecuentes subordinaciones en la pirámide institucional de las diversas órdenes religiosas.

Ahora bien, pensar en la integración intercomunal en San Martín de Turumbang, es necesario que la diferencia así construida sea integrada en diálogos permanentes, a partir de mecanismos de tolerancia y estrategias de articulación social efectivos, basados en la definición de un territorio en donde las nuevas generaciones de Akawaios reconozcan los procesos históricos que dieron origen su identidad. En la memoria colectiva de los ancianos se encuentra la clave para que los Akawaios no se queden con un nombre sin significado, vacío de todo contenido cultural del desarraigo de jóvenes ante los procesos de cambio cultural.


Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.

viernes, 24 de abril de 2009

La bulla es en la vía de Anacoco Sn Martin de Turumbam y no está en Hoja de Lata



La bulla es en la vía de Anacoco Sn Martin de Turumbam y no está en Hoja de Lata




Tomado de: http://www.eldiariodeguayana.com.ve/content/view/51928/68/






viernes, 24 de abril de 2009

Jesús Cabezas aclaró que los miembros de esta cooperativa tienen proyectos en marcha y las autoridades pueden confundirse porque la aparición del oro está en otras tierras.
Isidro Casanova



Con preocupación, Jesús Cabeza, presidente de la cooperativa minera Hoja de Lata, aclara enérgico que se viene cometiendo un gran error al hablar de las bullas de Hoja de Lata. Ha de saberse que las minas que han aflorado en la zona y se conocen como bullas, no están en terrenos de Hoja de Lata sino en otras tierras.


-Me preocupa mucho que sigan hablando de la bulla de Hoja de Lata, porque en esa concentración de mineros están ocurriendo algunos delitos y nosotros como cooperativistas de Hoja de Lata, tenemos proyectos en marcha y las autoridades pueden confundirse. Quiero que quede claro que las bullas que han aparecido no están en la concesión que tiene Hoja de Lata. Esta concesión se encuentra a diez kilómetros, montaña adentro de las bullas. Siempre se repite que mataron a alguien en Hoja de Lata, que hay enfermedades, que han aparecido robos e invasiones de barrancos. Si estos hechos han ocurrido, no son en Hoja de Lata, son en otro lugar.


¿Cómo se llama el lugar donde han aparecido las tres bullas, en la ruta que va a la isla de Anacoco?


-Que yo sepa, ese punto no tiene nombre. Son tierras selváticas que no están asignadas a nadie. Me han dicho que esas tierras, donde están las bullas, fueron trabajadas hace muchos años. Hasta los ingleses estuvieron trabajando esas tierras, sacando oro.


Para acabar con la confusión, ¿cómo podemos llamar esa zona, donde están las bullas?


-No ve…eso es lo que no se. Pueden decir cualquier cosa, menos que las bullas están en Hoja de Lata


Para poder identificar el lugar donde están las bullas, ¿será que le podremos decir Hoja de Lata 2?


-Bueno, eso no lo puedo contestar. Lo único que le puedo decir es que la bulla no está en Hoja de Lata


En Hoja de Lata también tenemos oro


Jesús Cabeza dijo que ciertamente, buena parte de los mineros de Hoja de Lata se fueron para las bullas, reconoció que en el lo te de la cooperativa también hay oro.


Pero usted, como presidente de la cooperativa Hoja de Lata, también se fue para la bulla.
Si, pero fue sólo por dos días.
¿Agarró bastante oro’
Agarré oro y vendí y me quedaron cinco millones, pero no estoy en la bulla, estoy en la cooperativa Hoja de Lata.


Episodio desagradable
Cuando este reportero regresaba de observar los destrozos causados a los molinos, se encontraba un bululú frente a la alcabala de Casa Blanca, motivado a que razones que no se explicaron, las autoridades habían trancado el acceso a la vía que conduce a la bulla de Hoja de Lata, San José de Anacoco, la isla de Anacoco y la comunidad indígena San Martín de Turumbang.


El teniente Albornoz, con voz arrogante amenazó con meter preso a este reportero si disparaba la cámara fotográfica. Le alegamos que el gentío que estaba frente a la alcabala protestando por el cierre de la vía, era un acto público que profesionalmente estaba llamado a reportarlo. No valieron explicaciones y siguió amenazando con meter preso a este periodista.


Poco después, el problema cesó porque el acceso a la vía fue desbloqueado y los mineros y el público pudieron avanzar hacia su destino.

La bulla es en la vía de Anacoco Sn Martin de Turumbam y no está en Hoja de Lata


Tomado de:

jueves, 23 de abril de 2009

Indigenous people have benefited from new Amerindian Act



Grafico tomado de la obra la Venezolanidad del Esequibo. Caracas: 2002. Pág. 451



Tomado de:

http://www.stabroeknews.com/2009/news/local/04/23/indigenous-people-have-benefited-from-new-amerindian-act/


Indigenous people have benefited from new Amerindian Act


By Stabroek staff April 23, 2009 in Local News
-Jagdeo tells Amazon indigenous leaders President Bharrat Jagdeo told the delegates at the Guyana Shield Conference dinner that the status of local indigenous people has been boosted due to a number of opportunities made available to them as well as the amended Amerindian Act.
According to a Government Information Agency (GINA) press release Jagdeo said Amerindians had not been part of mainstream society due to “location because many of them live in the hinterland location far from the coast; so what we have sought to do over the years was try to correct some elements of that disparity, every community has access to a school, they have a health hut, almost in everyone of these community we have health workers who are being paid by the government.”
He also told the guests at the dinner hosted after the Guyana Shield Regional Meeting that Amerindian children can now benefit from secondary level education within many of their communities as dormitories have been built at central locations and their needs funded by the state. Many students have also benefited from hinterland scholarships where they are given the chance to attend schools in the city. Some have also been able to further their studies overseas with about 40 students pursuing studying in several fields such as medicine and engineering both locally and abroad.
The president acknowledged that there remains the need to improve incomes as most indigenous families depend on subsistence farming due to their location. Jagdeo said he hopes this issue can be addressed through the avoided deforestation model that lobbies for compensation for standing forests.

Regarding mining, which has been a topical issue with the visiting delegations and local indigenous communities, Jagdeo said many of the Amerindian communities are titled; giving them veto over small and medium-scale mining. “We are one of the few countries that have actually come forward with sub-surface rights because they mainly had the right to use the land, the forest etc to hunt and fish traditionally … but this act (New Amerindian Act) has now given them a veto power,” he said. He added that if the communities agree to mining on their land a tribute must be paid to them, further; if a large deposit of any mineral is found the community must be consulted and must
As regard land claims, Jagdeo said since 1992 about 13% of land claims have been processed, an improvement from the six to seven per cent that had been previously processed. “We are hoping that it will exceed some 20 percent of the land, that is titled land, that they will have all of these rights come forward on the communities. It a bit difficult now because of its cost, I was told that it costs $250,000 to demarcate sometimes one community,… so funding is an issue now but I think because of the commitment we made we have to find the money to complete the demarcation, that includes land traditional plus requests for new lands, expansion,” he said.
Meanwhile, President of the Association of Amerindians in French Guiana, Charles Jean Auberic said he too is cognisant of the president’s proposal on climate change and indigenous people’s rights and wanted to share his experience and expertise. Also, Leon Wijngaarde, President of the Organisation of Indigenous People in Suriname said Amerindians have not always enjoyed their rights and he hoped that Jagdeo would press the issue with the Surinamese president,
According to GINA, Ecuador, Peru and Columbia were also represented at the meeting which was held from April 13 – 17.

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Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.


Esta información contrasta con la realidad que viven los amerindios por favor hacer clic en los otros artículos relacionados.

Diputados chilenos visitarán zona limítrofe con Perú

Tomado de:
http://www.univision.com/contentroot/wirefeeds/50noticias/7936192.html
23 de Abril de 2009, 10:04am ET


SANTIAGO DE CHILE (AP) - Los integrantes de la comisión de defensa de la Cámara de Diputados visitarán la zona limítrofe con Perú que ese país ahora desconoce y reclamó ante la Corte Internacional de Justicia de La Haya.


Según informó el presidente de la comisión, el diputado socialista Iván Paredes, la visita se efectuará la primera o segunda semana de mayo y tiene el propósito de recorrer la zona fronteriza terrestre del hito 1 y el espacio marítimo limítrofe.


Perú presentó en enero del año pasado una reclamación ante la Corte Internacional de Justicia por la cual desconoce los límites marítimos que según Chile fueron establecidos por dos tratados marítimos de 1952 y 1954. Y también repara el límite terrestre.


En marzo Perú presentó formalmente sus argumentos para que la Corte dirima el diferendo limítrofe y Chile tiene un año para interponer, a su vez, los antecedentes de su posición.


El ministro de Defensa, Francisco Vidal, señaló a la prensa que la visita de los legisladores a la zona en conflicto está en el marco de las atribuciones de ellos.

Un Presidente chantajeable (Guayana Esequiba)

Por:
http://www.analitica.com/va/politica/opinion/8583241.asp
Oswaldo Álvarez Paz
Miércoles, 22 de abril de 2009


Las contradictorias, anormales y contraproducentes actuaciones de Hugo Chávez en sus recientes viajes al Lejano y Medio Oriente, tanto en la retórica como en la acción, sin excluir la obligante rendición de cuentas en La Habana, así como la entrevista con el Presidente Uribe en Caracas, la deplorable y lánguida reunión de esa cosa que llaman el ALBA en Cumaná y la conducta que le observamos en Puerto Príncipe con motivo de la V Cumbre de Las Américas, afirma nuestra convicción sobre el grave peligro que atraviesa Venezuela gobernada por un hombre chantajeable. No se trata de la probada ineficacia para ejercer el poder, ni de la galopante corrupción del régimen que preside, aunque también. Esto es mucho más comprometedor. Día a día se multiplican las evidencias de los compromisos asumidos con las FARC y otras organizaciones subversivas del continente y del mundo. No esconde el creciente nivel de solidaridad con gobiernos forajidos del planeta, ni el efecto corruptor que envuelve ser su agente para la penetración en América. Y, por si todo eso fuera poco, ya es imposible disimular los vínculos existentes entre el alto gobierno y estructuras del crimen organizado que le sirven de instrumento a la producción, industrialización y comercio de drogas ilegales, a la organización de la mal llamada hampa común, al lavado de dinero negro y la total impunidad que les ha garantizado para que operen como locales desde nuestro territorio.



Hugo Chávez sabe que, sobre estos temas, hay causas judiciales e investigaciones abiertas en varios países del mundo empezando por Estados Unidos, Colombia, México y las más importantes realidades de la Unión Europea, que lo comprometen personal e institucionalmente. La Corte Penal Internacional conoce ya de algunos casos planteados formalmente. Él lo sabe. Por eso cambia de ropaje con tanta frecuencia creyendo engañar al mundo. De lobo feroz a caperucita roja y viceversa, de trapecista a payaso del circo que dirige, terminando por confundirse con el ropaje que escoge en cada oportunidad.



Eso no importaría demasiado si no provocara daños serios a la soberanía nacional y gravísimas violaciones a la integridad territorial del la República. Ojala las relaciones con Álvaro Uribe y Colombia fueran siempre las mejores y Dios quiera que la babosería con Obama le haga entender que Estados Unidos existe para el bien del mundo y le genere un honesto sentimiento de lealtad hacia ese gran país cuyos valores compartimos la mayoría de los venezolanos. Hacemos votos para que estas nuevas realidades no lo lleven a traicionar la patria para hacerse perdonar. Lo que queda de dignidad en materia petrolera, ayuda económica en dinero negro para comprar lealtades, entrega del territorio Esequibo, negociaciones encubiertas con relación al Golfo de Venezuela, cesión de soberanía en materia de seguridad, comercio e industria, y muchas otras acciones se suman al desastre interno de una nación fatigada y harta.


oalvarezpaz@gmail.com

miércoles, 22 de abril de 2009

Marinos solicitarán al TSJ derogar la Ley de Pesca y permiso para pescar en el Esequibo.

Mapa tomado del Atlas de, El Nacional
Tomado de:
http://www.eltiempo.com.ve/noticias/default.asp?id=186861


ABRAHAM PUCHE


CUMANÁ.- Más de mil 200 antiguos trabajadores de las embarcaciones rastropesqueras del estado Sucre solicitarán hoy al Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) la derogación de la Ley de Pesca y Acuicultura, que establece la eliminación de la pesca de arrastre en todo el país, y que entró en vigencia el pasado 14 de marzo del presente año.

Desde entonces, estos marinos están desempleados y sin recibir ningún tipo de planteamiento concreto que resuelva su paralización forzada. Por esta razón, hoy se adherirán a un recurso de amparo elaborado por sus homólogos del estado Falcón, para eliminar este nuevo instrumento legal, elaborado y defendido por el presidente de la República, Hugo Chávez.

Alexis González, presidente de la Asociación de Pescadores de Arrastre del estado Sucre, argumentó que una ley no puede menoscabar el derecho constitucional al trabajo.

“El gobierno prácticamente nos ha engañado. Ni siquiera nos dan una respuesta concreta. Somos exactamente mil 253 familias que están sufriendo por nuestra condición de desempleados”.

José Luis Pirela, otro de los afectados, explicó que también una cantidad grande de trabajadores indirectos de la pesca de arrastre están afectados por la eliminación de esta arte de captura de peces, entre ellos mecánicos, descargadores y tejedores de redes.

Aunque los artículos de la Ley de Pesca que les afectan directamente son el 23 y el 30, referidos a la eliminación de la pesca de arrastre en todo el país, González señaló que solicitarán la suspensión completa de la normativa.

Pescar en el Esequibo

Este dirigente marino propuso que una nueva Ley de Pesca establezca áreas específicas donde se pueda ejecutar la rastropesca. Planteó que se permita esta faena marina en aguas frente a la Guyana Esequiba, conocida como “zona en reclamación”.

A pesar de la disputa entre Venezuela y Guyana por ese territorio, González aseguró que muchos pescadores guyaneses pescan en esas aguas sin ninguna restricción.

En la reunión que realizaron los rastropesqueros ayer en la denominada Lonja de Cumaná, el diputado a la Asamblea Nacional (AN) por el partido Podemos, Bernardo Jiménez, manifestó su solidaridad con los marinos y les propuso que soliciten un derecho de palabra en la Comisión Permanente de Desarrollo Social Integral de la AN, a la cual pertenece.

“Es miserable la propuesta de resolver la carencia del camarón trayéndolo desde Nicaragua. Mientras esto ocurre, los pescadores trinitarios y guyaneses son quienes aprovechan y lo pescan todo”.

Los marinos se quedaron esperando por una representante de la Procuraduría del Trabajo, procedente de Barcelona, para calcularles sus prestaciones.

Argentina presenta reclamo territorial


Tomado de:
http://www.bbc.co.uk/mundo/america_latina/2009/04/090421_argentina_malvinas_reclamo_aguas_ra.shtml

Redacción
BBC Mundo

El reclamo pretende ampliar el 35% de la plataforma continental.


El gobierno de Argentina presentó formalmente en Naciones Unidas su reclamo de extensión de la plataforma continental exterior en 1,7 millones de kilómetros cuadrados.


La nueva propuesta amplía en el 35% el límite de los 4,8 millones de kilómetros cuadrados de lecho y subsuelo marinos considerados por Argentina bajo su soberanía.
La Convención de la ONU sobre el Derecho del Mar dispone que un país con amplio margen continental puede establecer el límite de su plataforma hasta llegar a las 200 millas náuticas desde la masa continental.


Buenos Aires aspira a que sus derechos soberanos pasen de 200 hasta 350 millas náuticas.


El reclamo de los límites de la plataforma continental incluye las islas Falklands o Malvinas, Georgia y Sandwich del Sur, por las que Argentina mantiene una disputa con el Reino Unido desde hace más de 170 años, que incluso derivó en una guerra entre ambas naciones en 1982.


También contempla áreas de territorio antártico que están en disputa con el Reino Unido y Chile.


"Afirmación soberana"


La periodista de la BBC en Buenos Aires Candance Piette informa que para lograr su propósito, diplomáticos argentinos presentaron 40 tomos con 840 kilos de documentación ante la ONU.



El canciller Taiana dijo que se trata de un "hito" en materia de límites y fronteras.


Según fuentes del Ministerio de Relaciones Exteriores, ese volumen de información resulta de una labor científica de 11 años para probar que las áreas reclamadas son la prolongación natural del territorio continental de Argentina.


El canciller argentino, Jorge Taiana, aseveró que la presentación de la documentación "es un importante acto de afirmación soberana; un hito en materia de límites y fronteras nacionales".


Taiana aseguró que si el gobierno británico presenta su propio reclamo sobre la plataforma alrededor de las Falklands o Malvinas, Buenos Aires lo objetará formalmente.


En medios diplomáticos no se descarta que ocurra algún tipo de conflicto similar con Chile.

Carne del Brasil para el Rupununi

Tomado de:

http://translate.google.com/translate?hl=es&sl=en&u=http://www.stabroeknews.com/&sa=X&oi=translate&resnum=1&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dwww.stabroeknews.com%26hl%3Des%26lr%3D%26sa%3DX


Lethem businesses say new system for imports from Brazil premature



By Stabroek staff April 22, 2009 in Local News


Lethem business owners say that a new system for meat importation introduced by Customs in the border community on Monday is premature as officials are “unprepared” and the process is time-consuming.


“We don’t mind if we have to follow a system, but they have to put things in place”, businesswoman Linda Khan told Stabroek News yesterday.


Vice-President of the Rupununi Chamber of Commerce and Industry (RCCI), Alfred Ramsaran, in a press release stated that Customs in the Region Nine community on Monday introduced a new system for goods entering Guyana from Brazil “but they were unprepared for the exercise”. He told this newspaper that the process should be re-examined.


In the statement, Ramsaran explained that all goods entering Guyana at Lethem must now be declared at the border crossing where an outpost is located. However, Ramsaran said, when the new process started Monday, the officers were ill-equipped to commence. He stated that meat and meat products being imported must now be accompanied by a health certificate from the Public Health Department.



According to the statement, in order for chicken and other products to be released on Monday, a customer had to bring along the Public Health Officer from Lethem to the border crossing, a distance of about 3km, to examine the goods. “This has caused undue delays and business persons feel that all officers concerned should be stationed at the crossing to facilitate the issuing of certificates and other requirements, rather than have someone to locate them whenever certification is required”, it said.


It further explained that meat products coming from Bon Fim, Brazil are frozen but when transported to Lethem “where there is only 18



hours of electricity with constant outages, it is not convenient for any business to purchase large quantities for storage in Lethem, as such frozen products are brought into Lethem almost daily”.


Ramsaran said that at the outpost, there is no desk or chairs for the officers to sit and write. He said that the officials made entries in a ledger sitting on a long bench located in a small building next to the river crossing. He pointed out that the multi-purpose building is not yet ready even though work has been ongoing for the past six years. In some cases very small amounts are being ordered from a Brazilian supplier but the purchasers still have to make their way to the river crossing.


“This brings additional hardship and stress to small businesses as well as large ones because one has to pay a taxi to reach the crossing to sign for the item before it is released”, the statement noted. It added that some people are contemplating shifting to Brazil “to avoid the hardship and stress they are unaccustomed to when the new systems are in place”.


The RCCI plans to meet with its members to apprise them of the new system and also to examine ways and means to iron out any difficulties they may encounter on both sides with the opening of the Takutu Bridge. Businesses have halted purchasing from Boa Vista in the interim, the statement added

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Nota del editor del blog:
Una de las grandes contradicciones respecto de las sabanas del Rupununi hoy se importa carne en canal, cuando en 1969 existían más de 120.000 cabezas de ganado. Y existía un matadero para beneficiar y trasladarla vía aérea a Georgetown y exportada a USA Y EL Brasil

lunes, 20 de abril de 2009

Pueblos indígenas contra cambio climático

Pueblos indígenas contra cambio climático
Tomado de:
http://www.bbc.co.uk/mundo/ciencia_tecnologia/2009/04/090420_clima_indigenas_men.shtml


María Elena Navas
BBC Ciencia


A pesar de que en los últimos años se han debatido mucho las consecuencias del cambio climático, se ha hablado poco sobre el impacto de éste en unas de las comunidades más vulnerables del planeta: los pueblos indígenas.



Se calcula que en el mundo hay unos 350 millones de indígenas, el 6% de la humanidad.


Varias aldeas alrededor del mundo ya han tenido que ser reubicadas debido a inundaciones provocadas por el aumento en el nivel del mar.


Y los cambios en las temperaturas han tenido un grave impacto en la salud, la agricultura y biodiversidad de las cuales dependen muchas de estas comunidades.


Para encontrar formas de adaptarse y mitigar estos cambios, más de 400 pueblos indígenas de unos 80 países están reunidos en Anchorage, Alaska, en la primera Cumbre Global de Pueblos Indígenas sobre Cambio Climático.


"Tan sólo en Alaska hay 26 comunidades indígenas, principalmente inuit (esquimales) que necesitan ser reubicadas en los próximos dos años" dijo a BBC Ciencia Sam Johnston investigador de la Universidad de Naciones Unidas, una de las organizaciones patrocinadoras de la reunión.


"Otros 60 pueblos inuit deberán reubicarse en cinco o diez años" agregó.


"Pero hay otros casos en el mundo, como el de la isla Carteret en Papúa Nueva Guinea donde toda la comunidad de la isla tuvo que ser reubicada al territorio principal debido al aumento en el nivel del mar".


Hay otros ejemplos, explica el experto, como en México donde los agricultores maya en las montañas han tendio que encontrar fuentes alternativas de irrigación y de cultivo debido a las más cortas temporadas de lluvia y los cambios inusuales en las temperaturas.


Y en la región andina en Perú se ha visto un aumento en las enfermedades respiratorias en los pobladores y una reducción en la producción de alpaca debido a los cambios en los patrones del clima.


"En los trópicos otra amenaza para los pueblos indígenas es la malaria" dice Sam Johnston.


"La mayoría de los pueblos indígenas han establecido sus comunidades unos 20 metros sobre la línea de mosquitos, pero con el aumento en las temperaturas la línea de mosquitos se ha elevado y ahora muchos de estos poblados se han visto afectados con la enfermedad", agrega el investigador.


Diversidad
La sabiduría, conocimientos y estrategias de estos pueblos podrían hacer una gran diferencia a la forma como podríamos solucionar el cambio climático


Sam Johnston
En el mundo de han identificado unos 5.000 grupos distintos de indígenas en más de 70 países y se calcula que su población global combinada es de entre 300 y 350 millones, lo que representa un 6% de la humanidad.


Tal como afirman los expertos, los pueblos indígenas son quienes menos han contribuido al problema del cambio climático, y sin embargo, son quienes más se están viendo afectados con el impacto de este fenómeno.


"Son a menudo los más pobres y los que viven en los ambientes más vulnerables" dice Sam Johnston.
Según un informe de la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza, las comunidades indígenas en mayor riesgo debido a eventos producidos por el cambio climático son las del ártico, el caribe, Amazonas, sur de Chile y Argentina y sur de África.


La mayoría se verán afectadas por sequías más frecuentes, aumento en el nivel del mar e inundación de costas, expansión de enfermedades como malaria y dengue y desaparición de glaciares.

Se espera que durante la conferencia los distintos pueblos compartan experiencias y observaciones sobre el impacto en sus comunidades y las prácticas y conocimientos tradicionales que podrían ayudar a la humanidad a adaptarse a estos cambios.


Sabiduría milenaria

Los indígenas han desarrollado estrategias para mitigar el impacto del cambio climático.


Por ejemplo, en Honduras, donde ha habido un aumento de huracanes y cambios cada vez más drásticos de clima, el pueblo Quezungal ha desarrollado un método agrícola que requiere plantar cosechas bajo los árboles para que las raíces "sujeten" el cultivo y reduzcan la pérdida durante desastres naturales.


De hecho, durante el devastador huracán Mitch que azotó a Centroamérica en 1998, se informó que la única región cuya agricultura sobrevivió casi intacta fue la de Lempira, en el sur de Honduras, y el secreto fue el método quezungal practicado por las 84 comunidades indígenas de la zona.


Otros ejemplos son el de Camerún oriental y Congo, donde los pigmeos Baka y la comunidad Mambendzele han desarrollado también nuevos métodos de pesca y caza para adaptarse a la reducción en la precipitación fluvial y al aumento en los incendios forestales.


En Guyana, los pueblos indígenas han optado por un estilo de vida nómada para vivir en zonas más forestadas durante la temporada de sequía y ahora cosechan yuca, su alimento básico, en las llanuras aluviales donde previamente era demasiado húmedo para plantar la cosecha.


"El propósito de esta cumbre es obtener un panorma holístico del impacto del cambio climático en los pueblos indígenas, la forma como han respondido a este impacto y cómo el conocimiento de sus ecosistemas y su ambiente puede conducir a nuevas formas de reducir los gases de efecto invernadero y de adaptación a estos cambios" afirma Sam Johnston.


Y agrega que "la sabiduría, conocimientos y estrategias de estos pueblos podrían hacer una gran diferencia a la forma como podríamos solucionar el cambio climático".


Se espera que cuando la cumbre concluya el viernes se firme una declaración que será presentada en la Conferencia de la ONU sobre Cambio Climático en Copenhague en diciembre próximo.


Nota del Editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500 Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.

UNA NUEVA VERSION SOBRE LA MASACRE DE GUYANA, EN 1978 (Zona en Reclamación)




EL HALLAZGO EN 1974 JONES PAGO UN MILLON DE DOLARES AL GOBIERNO DE GUYANA POR EL ALQUILER DE DIEZ MIL HECTAREAS. ALLI, SUS SEGUIDORES VIVIERON -Y MURIERON- DE ACUERDO A LAS LEYES DEL LIDER.
Tomado de:
http://www.clarin.com/diario/2009/04/18/espectaculos/c-00901.htm


Un viaje a lo inexplicable


El documental de Infinito revisa la historia del suicidio de más de 900 personas de la secta de Jim Jones.


El 8 de noviembre de 1978 el mundo fue testigo del suicidio en masa de 913 seguidores de una secta hasta entonces no muy conocida, junto a su líder, Jim Jones. Los cuerpos se encontraron en una comunidad armada en medio de la selva de Guyana, donde crecieron tanto el fanatismo como la paranoia de esta congregación acusada, ya en el 77, de abuso físico y sexual a sus miembros, corrupción financiera, y retención de personas en contra de su voluntad. Jonestown, la vida y la muerte del Templo de los Pueblos, el documental que presenta Infinito mañana a las 20.30 (repite el sábado 25 a las 18), repasa esta historia intentando develar cuestiones fundamentales.


¿Qué llevó a cientos de personas a unirse al Templo de los Pueblos?


¿Qué hacía una secta de California en las alejadas selvas de Guyana?


¿Cómo se convence a un grupo humano tan numeroso de suicidarse, bebiendo cianuro mezclado en jugo de frutas?


¿Se puede llamar suicidio a este episodio o se debe hablar de asesinato?


¿Quién era Jim Jones para ordenar una lealtad tal que, en nombre de la religión, los padres mataron a sus propios hijos?

Reconocida en importantes festivales internacionales, esta producción muestra a Jones y a su congregación en audios e imágenes inéditas, recién liberadas del secreto oficial; entrevista a los sobrevivientes de la tragedia y a familiares de miembros de la secta; y, por primera vez, narra el horror de Jonestown con la voz de sus protagonistas: su idealismo, la camaradería, el dolor por las pérdidas y la fe ciega en un predicador que prometió el paraíso pero que construyó un infierno.


Nota del editor del blog: hoy en día continúa esta masacre... pero traducida al medio ambiente ya que los sucesivos gobiernos de la República Cooperativa de Guyana han entregado la Guayana Esequiba o Zona en Reclamación a transnacionales mineras y madereras para buscar a través ellas un desarrollo que no pasa de ser artificial para así consolidar los territorios usurpados frente a la reclamación venezolana.

Ya que el medio ambiente está siendo afectado principalmente el entorno de las comunidades indígenas y los diferentes ecosistemas (del Esequibo, Mazaruni, Rupununi y otros). Sin que el actual gobierno de Venezuela y los Grupos de presión efectúen las observaciones pertinentes a la tradicional reclamación histórica, jurídica y social por los territorios ubicados al oeste del río Esequibo


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1. http://laguayanaesequiba.blogspot.com/2008/11/la-guayana-esequiba-xxx-aniversario-del.html
2. http://www.time.com/time/photogallery/0,29307,1859872,00.html
3. . http://www.portalplanetasedna.com.ar/sectas1.htm
4. . http://www.elpais.co.cr/CULTURALES/1108461.html
5. . http://www.pagina12.com.ar/1998/98-11/98-11-18/pag22.htm
6. http://es.wikipedia.org/wiki/Tragedia_de_Jonestown
7. http://www.noticiacristiana.com/news/newDetails.php?idnew=163&country=0
8. .http://cylcultural.org/ladrilio/index.php/2007/06/26/p1753