viernes, 28 de mayo de 2010

Rodovia é chave para o futuro da Guiana




Tomado de:

Rodovia é chave para o futuro da Guiana

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100516/not_imp552460,0.php

http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/o-estado-de-sao-paulo/2010/05/16/rodovia-e-chave-para-o-futuro-da-guiana

Empresários brasileiros querem pavimentar estrada que cruza ex-colônia britânica, mas país teme a intervenção do vizinho e impactos ambientais


16 de maio de 2010 0h 00


Simon Romero, The New York Times - O Estado de S.Paulo


Um velho caminhão parou na beira da estrada. Garimpeiros entraram no bar de Peter Rajmenjan e perguntaram se ele não teria porco do mato para vender. "A única carne de caça que me sobrou é a de veado", respondeu Rajmenjan, de 55 anos, cujo estabelecimento fica no quilômetro 93 da principal estrada que corta a selva guianense.


Ela percorre mais de 480 quilômetros de Georgetown, capital da ex-colônia britânica, a Lethem, cidade em franco crescimento na fronteira com o Brasil. A estrada, muitas vezes intransitável, representa o futuro da própria Guiana. Investidores brasileiros querem pavimentar a rodovia, dando ao Norte do Brasil uma artéria moderna para exportar seus produtos.
Para a Guiana, o projeto traz riscos e recompensas. Muitos comparam o debate com uma batalha pela identidade da Guiana, nação dividida entre desejos concorrentes de explorar a economia global ou buscar um caminho ecologicamente sustentável para o desenvolvimento.


O presidente, Bharrat Jagdeo, um economista formado em Moscou, tem recebido aplausos por suas políticas de proteção florestal, mas seu governo também analisa empreendimentos bem menos ecológicos, como a extração de petróleo. Cerca de cem veículos por semana percorrem a estrada toda até Lethem, levando entre 12 horas ou dois dias, dependendo das condições do tempo. Os ambientalistas se preocupam com o impacto da estrada nas florestas. Estudos mostram que mais de 200 mil hectares serão afetados se a rodovia for pavimentada.


"Estradas asfaltadas em áreas tropicais causam desflorestamento, caça ilegal e atraem assentamentos", disse Graham Watkins, um biólogo e consultor sobre gestão de recursos naturais em Georgetown. Os que defendem a pavimentação reconhecem que haverá alguns transtornos, mas também dizem que ela poderá aliviar a pobreza da Guiana, país mais miserável da América do Sul, com renda per capita menor que a da Bolívia.


"Ao dormir com um vizinho que tem 200 vezes o seu tamanho, você sabe que ele pode não pretender, mas se rolar na cama pode ser o seu fim", disse Samuel Hinds, premiê da Guiana, refletindo o medo de o país ser engolido pelo Brasil. Hinds, porém, disse que pode apoiar o projeto desde consiga os US$ 350 milhões para financiá-lo.

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Nota del editor del blog: Al referenciarse a la República Cooperativa de Guyana se deben de tener en cuenta los 159.500Km2, de territorios ubicados al oeste del río Esequibo conocidos con el nombre de Guayana Esequiba o Zona en Reclamación sujetos al Acuerdo de Ginebra del 17 de febrero de 1966.


Territorios estos sobre los cuales el gobierno Venezolano en representación de la Nación venezolana se reservo sus derechos sobre los territorios de la Guayana Esequiba en su nota del 26 de mayo de 1966 al reconocerse al nuevo Estado de Guyana .
“...por lo tanto, Venezuela reconoce como territorio del nuevo Estado, el que se sitúa al este de la margen derecha del río Esequibo y reitera ante la comunidad internacional, que se reserva expresamente sus derechos de soberanía territorial sobre la zona que se encuentra en la margen izquierda del precitado río; en consecuencia, el territorio de la Guayana Esequiba sobre el cual Venezuela se reserva expresamente sus derechos soberanos, limita al Este con el nuevo Estado de Guyana, a través de la línea del río Esequibo, tomando éste desde su nacimiento hasta su desembocadura en el Océano Atlántico...”

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